HISTÓRIA DO FUNDADOR

Camilo João Lima dos Santos, brasileiro, casado, domiciliado, na Cidade de Marapanim, Estado do Pará. Nascido em 18 de novembro de 1972, na Cidade de Castanhal, foi batizado pelo mãos do Padre João da Cruz, Crismado pelas mãos do Arcebispo Metropolitano de Belém, Bispo Dom Alberto Gaudêncio Ramos. casou-se aos 34, com Hosana Braga Monteiro, sob a benção do Bispo Diocesano Dom Carlos e Padre Ricardo Lopes Botelho, em 31 de agosto de 2008.

Passei parte de minha infância em Marapanim, estudei nas Escola: Cirne de Carvalho, Padre José Maria do Vale, Remígio Fernandez, onde concluir o ensino médio. Em Castanhal concluir o ensino fundamental, na Escola Benicio Lopes, fiz o ensino Superior  também em Castanhal na FAMAC/UNOPAR, o curso de BACHAREL EM ENFERMAGEM, concluído em 2023, cursei ainda minhas especializações na FACUMINAS, nos cursos de: ATENÇÃO PRIMARIA, COM ENFASE EM SAÚDE DA FAMÍLIA, ENFERMAGEM EM SAÚDE DA FAMILIA, DOCENCIA DE ENSINO SUPERIOR E REGULAÇÃO, CONTROLE, EVALIAÇÃO E AUDITORIAL EM SAÚDE, concluído em 2023.

HÁ 28 anos, fazendo comunicação Católica

PADRE JOÃO SOUTO MAIOR - Jesuíta, vem em missão designado pelo Sub - Prior da CIA de Jesus, Padre Antônio Vieira. Chegou a Aldeia Arapijó dos Índios Pacajá em 1656, considera-se o primeiro branco a pisar em solo Marapaniense. Sua Missão foi trazer os fundamentos do Evangelho, da Cruz e dos Sacramentos à Aldeia Arapijó, habitada pelos Índios Pacajá, parentes próximos dos Índios Maracanãs, que habitavam a Aldeia de São Miguel do Maracanã, cuja a Missão foi entregue aos Padres Manoel de Souza e Matheus Delgado.

Nasceu em 1807 em Abaetetuba/pá, ordenado sacerdote em 11 de abril de 1834, por Dom Romualdo de Seixas. Chegou em Curuçá em 05 de maio de 1840.
Chegou a Marapanim vindo através do rio Simôa até o rio Cajutuba, por fim o furo do Pajé daí em diante até o rio Marapanim, em seguida fez amizade com moradores, que depois comprou uma casa de engenho e a transformou em escola e capela em 1860. O padre considerou tudo isso como fruto de um bom intento e, assim, deu o nome de ILHA BOM INTENTO.
Seu trabalho foi árduo, pois recebeu como Missão descobrir a antiga Aldeia Arapijó, onde a Cúria Metropolitana de Belém.

12 de outubro de 1862, Padre Vale, benzeu a primeira capela da ilha, os pesquisadores na época descreveram como fundação do município.
Em 21 de outubro de 1869, Padre Vale transformou o povoado Bom Intento em Freguesia, com o titulo de NOSSA SENHORA DA VITÓRIA DO RIO MARAPANIM, refere-se as divergências que tinha com os seus superiores em Curuçá.
O religioso fez amizade com a família Barata, de quem a imagem de NOSSA SENHORA DAS MERCÊS, deu o titulo de NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, comprada em Portugal por Stanislav Rodrigues Barata, que comprou em haste publica a fazenda ARAPIJÓ, que pertencia aos RELIGIOSOS MERCEDÁRIOS ESPANHÓIS, os primeiros evangelizadores de Marapanim, por terem criados divergência com Lisboa, foram expulsos do Brasil pela Lei POMBALINA.
Em 02 de outubro de 1877, Padre Vale comprou 200 braças de terra e doou a nova freguesia, Padre Vale já com os seus 70 anos de idade.
Foi vereador da primeira Câmara Municipal, instalada em 15 de janeiro de 1878, comprou mais terras no alto Marapanim e para ocupa-la trouxe alguns de seus irmãos.
Padre Vale faleceu em 09 de dezembro de 1883 com 76 anos de idade. Educador, politico e homem de Deus.


MONSENHOR EDMUNDO ARMANDO SAINT' CLAIR IGREJA (Padre Edmundo Igreja - Apostolo do salvado)
SUA VIDA:
Nasceu em 09 d agosto de 1914, em PUTIRI, Município de Mocajuba, Batizado em 14 de agosto de 1914, na capela de Nossa Senhora do Livramento em PUTIRI, sua Primeira Comunhão 21 de dezembro de 1928, Crisma 08 de junho de 1929.
SEUS ESTUDOS:
Entrou no Seminário dia 11 de fevereiro de 1932, recebeu sua Batina, das mãos de Dom Antônio de Almeida Lustosa, foi ordenado sacerdote em 01 de novembro de 1947, por Dom Mário Vila Boas, sua primeira missa celebrada em Mocajuba em 08 de dezembro de 1947.
VIDA RELIGIOSA:
Sua primeira Paróquia, foi a Paróquia São José de Queluz, em 01 de janeiro de 1948 a 12 de fevereiro de 1950, passou apenas dois anos, sua transferência viria para assumir uma missão ainda maior na região do Salgado, com a administração, não de uma mais de três paróquias:
  1. CURUÇÁ - 12 de fevereiro de 1950 a 14 de março de 1972.
  2. SÃO CAETANO DO ODIVELAS - 26 de abril de 1950 a 24 de fevereiro de 1972.
  3. MARAPANIM - 26 de fevereiro de 1950 a 24 de fevereiro d 1972 e 12 de março de 1976 ate sua morte.

Neste período, recebeu vários títulos: Cônego Catedrático em 15 de agosto de 1954 pelas mãos de Dom Mário Vila Boas, Monsenhor em 23 de agosto de 1965 pelas mãos do Papa Paulo VI e Vigário Episcopal da Comarca de São José em 22 de outubro de 1967 pelas mãos de Dom Alberto Gaudêncio Ramos, Período de 01 de novembro de 1967 a 01 de setembro de 1991.

Fundou o Movimento Providentino em 01 de novembro de 1972, decreto canonicamente por provisão de Dom Alberto Gaudêncio Ramos.
Faleceu em 25 de março de 1996 em Belém de Pará.

A Comunicação Católico na Cidade de Marapanim, teve seu inicio a mais de 40 anos, sua criação se deu através do saudoso padre JOÃO DA CRUZ já falecido. Que sentia o desejo de divulgar as atividades da Igreja, por todos os cantos da cidade.

Com o crescimento da cidade, padre João da Cruz, criou a publicidade: VOZ CATÓLICA MARAPANIENSE, para divulgar as atividades paroquiais, como a transmissão da Santa Missa, informativos e eventos  religiosos, a publicidade, funcionava nas dependências da casa paroquial, para uma pequena parte da cidade, mas precisamente no bairro frente como é conhecido até hoje.
O tempo passou, a cidade se desenvolveu e a paróquia que administrava a publicidade, não teve mais condições de manter, passou a administração para o poder publico, que o mesmo manteve o espaço da Igreja no ar.

Livro: Marapanim - Reconstituição História Cultural, Mística e Chistosa.
Autor: Agripino Almeida Conceição.
Livro:
Autor: Joaquim Amoras Castro
Historiador Cultural: Carlos Vieira Canuto
E Comunidade Marapaniense.

O Município de Marapanim, demonstra ao longo de sua história seu potencial, que marca sua diversidade cultural, aqui queremos compartilhar com você essa diversidade, sem deixar de lado nossa vaidade com relação ao símbolo maior de nossa manifestação cultural paraense: "O AUTENTICO CARIMBÓ", tanto tocado quanto dançado em todos os seus ritmos e traços dançante , que só aqui em MARAPANIM, se vê e se sente, se você ficou contagiado com a nossa cultural, então convido para fazer uma viagem no mundo cultural Marapaniense.

COMO SURGIU O CARIMBÓ EM MARAPANIM:

Para seu AGRIPINO, poeta, historiador e pesquisador, muitos se intitulam REI DO CARIMBÓ, se os folcloristas sensato tivessem que eleger um rei do carimbó, logicamente ele seria de MARAPANIM, um município que sempre esteve na frente, quando se fala de carimbó, mesmo recebendo muitas criticas de pessoas sem noção, quando fala que o carimbó é uma dança só de PRETO e CABOCLO.
ZEFERINO ANTÔNIO DA SILVA, foi o primeiro habitante do povoado Santo Antônio (hoje Maranhãozinho), as margem do rio paramaú. ao chegar construiu um tijupá, dando inicio ao povoamento atual (Maranhãozinho), vindo depois os senhores JOÃO DO VALE, ODORICO, JOÃO MORAIS, LAUREANO, FRANCELINO, BERECOTE e muito outros. ZEFERINO requereu do Estado, as terras a partir do igarapé TURAVELHA ao rio BEBEDOURO próximo ao BUÇU GRANDE. assim, estava formado o povoado do SANTO ANTÔNIO e a CONFRARIA DE SÃO BENEDITO, que foi o primeiro padroeiro do lugar.
ZEFERINO, os primos e demais moradores do povoado, construíram a capela de SÃO BENEDITO e convidaram para celebrar a primeira missa no local, o padre MATEUS DE ALMEIDA, vigário de Igarapé - Açu. com vinda do carimbó trazido pelos maranhenses nômades, passou a fazer parte da festividade de São Benedito na parte profana. O carimbó foi logo revelando valores culturais, que ficaram para historia como: ANTÔNIO PROCÓPIO, JULIA AMARAL (JULIA PIPIRA), NA VILA SILVA, CALANDRINO E GRATULINA.
Em 1915, foi elevado a categoria de povoação, com o nome de MARANHÃO, por causada presença de muitos maranhenses. Com a inclusão do CARIMBÓ na parte profana das festas religiosas da época, o carimbó se difundiu para todo o município e consequentemente para todo o Estado do Pará.
Hoje a comunidade de MARANHÃOZINHO, foi quem difundiu o CARIMBÓ no município de Marapanim e no Estado do Pará.

O CARIMBÓ PRIMITIVO:

NO BARRACÃO O CARIMBÓ ERA MAIS GOSTOSO
O carimbó primitivo era dançado em barracão construído de pau roliço com armação amarrado por cipó, coberto de palha de inajá, bancos de varas raspadas, chão batido, enfeitado com palha de açaí de bumgavilha e iluminado com lamparina a querosene, dançado descalço.
O barracão de palha, na época tornou-se uma espécie de devoção para certos promotores do carimbó, como: ANTÔNIO BROCA, MARCELINO SILVA, LANDIM BRASIL DE SOUSA, PEDRO MACAQUINHO, MANDUBÉ, UBIRAJARA e muitos outros, se cantava carimbó sem se preocupar com cachê, só por prazer de cantar e dançar o autentico carimbó marapaniense.
LUCINDO REBELO DA COSTA - 03/03/1906 + 28/09/1988
MESTRE LUCINDO: O AUTENTICO REI DO CARIMBÓ PARAENSE

Nascido no Município de Marapanim, no lugar chamado ate hoje de ÁGUA BOA, no rio Cajutuba.

Pescador desde de infância, teve sua marca de homem lutador e sofredor, diante das dificuldades do mar. Em 1938, em uma noite de pesca, Lucindo teve sua transpassada por um anzol de nº 05, quase 24 horas passada, foi levado ao Paço Municipal, ali funcionava um posto de saúde na época ainda jovem começou sua maratona pela nossa cultura popular, participou de mais de 50 cordões juninos.
Lucindo Costa, além de compositor e músico folclórico, era rezador de ladainha em latim, por falta de divulgação do carimbó na época, mestre Lucindo era pouco conhecido no Estado, somente depois do lançamento do seu primeiro LP (disco vinil) pela continental disco, que os pesquisadores tomaram conhecimento e valor. a partir deste momento passaram a considerar MARAPANIM como maior preservador do carimbó Paraense.
Mestre Lucindo deu uma entrevista para um canal de televisão na época já com uma das pernas amputada, cantou uma de suas musicas que mais gostava com o titulo: "Adeus Morena".
Musica: Adeus morena/meu amor vou te deixar/Eu vou embora/ vou morar em outro lugar.
Mestre Lucindo faleceu pobre, mas deixou o maior ícone da cultura paraense em evidencia para todos.
Segundo o Dr. Camilo Viana em uma de suas reuniões, falou só conheceu dois dos maiores valores culturais no Estado, um dona CLEMENTINA DE JESUS e MESTRE LUCINDO.
ASSIM SE DANÇAVA O AUTENTICO CARIMBÓ:
Com os pés juntos, braços estendidos, as vezes com as mãos na saia, dançarinas de antigamente encantava todos que apreciavam essa beleza de cultura.
O CARIMBÓ NAS CASAS DE FAMÍLIA:

O revolucionário do carimbó caseiro na época, se deu por conta do senhor MANOEL ESPETOR, que exigia dos presentes o uso de paletó e tinha direito de tomar pinga nas cuias tingidas de cumaté. 

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